Tarifa dos EUA sobre aço e alumínio ameaça economia brasileira e arrecadação tributária, alerta especialista

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Com impacto direto nas indústrias siderúrgica e metalúrgica, a nova tarifa de 25% pode reduzir exportações, afetar empregos e comprometer programas fiscais, como o Reintegra

A recente decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio acendeu um alerta para a economia nacional. A medida afeta diretamente o Brasil que, em 2024, exportou 4,08 milhões de toneladas de aço para os EUA, representando 15,5% de tudo o que foi importado pelos americanos. No último ano, os EUA receberam 48% das exportações de aço e 16% das exportações de alumínio brasileiro, somando US$5,7 bilhões em 2024.

Além de perdas para a balança comercial, a medida pode comprometer arrecadação tributária e programas de incentivo à exportação. Para Danilo Di Giorno, CEO da DG Consultoria Tributária, a medida imposta pelos EUA gera um desafio duplo para o Brasil: manter a competitividade do setor e minimizar o impacto fiscal.

“Com a tarifa, a demanda pelo aço e alumínio brasileiro pode cair, uma vez que o país pode perder competitividade no mercado norte-americano. Segmentos como siderúrgica e metalúrgica são estratégicos para as exportações nacionais, e a perda de espaço pode afetar diretamente essas indústrias, além de impactar outras áreas da economia, como o emprego e a arrecadação de impostos”, explica o executivo.

O Regime de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) é um dos programas que também podem ser afetados, já que ele compensa parte dos tributos pagos sobre insumos usados nas exportações. Segundo Danilo, “se as exportações para os EUA forem reduzidas, a queda na arrecadação tributária pode comprometer a eficácia de incentivos fiscais como esse”.

Especialistas apontam que o Brasil pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar a medida ou adotar políticas de retaliação contra produtos norte-americanos. No entanto, Di Giorno destaca que uma estratégia mais eficaz pode estar na diversificação dos mercados e na revisão da política tributária interna.

“Negociações diretas com os EUA para estabelecer cotas de exportações, como ocorreu no primeiro mandato de Trump, podem ser uma alternativa. Além disso, é essencial buscar novos mercados de exportação, reduzir a dependência da exportação de matérias-primas brutas e agregar valor aos produtos exportados”, conclui Di Giorno.

Sobre a DG Consultoria Tributária: Especialista na recuperação de créditos tributários e no planejamento estratégico fiscal, a DG Consultoria Tributária é liderada por Danilo Di Giorno, CEO da companhia, e possui mais de 15 anos de mercado. Com equipes jurídicas em Campinas (SP) e Brasília (DF), atua no âmbito nacional complementarmente aos escritórios de advocacia, garantindo suporte técnico sem substituir estruturas já existentes. Consolidando-se como referência no segmento, a DG Consultoria Tributária tem a inovação e precisão na identificação de créditos como principais diferenciais. A empresa oferece análises gratuitas em até cinco dias, incluindo verbas indenizatórias retroativas desde 2006 para funcionários e até cinco anos para empresas comuns.

Patrícia Nascimento
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