O modelo de tarifa binômia, que separa os custos fixos e variáveis da energia elétrica, busca maior justiça e transparência no mercado, mas enfrenta resistência no Brasil. Atualmente, a cobrança é monômia, o que gera subsídios cruzados entre consumidores de diferentes perfis. Especialistas defendem que a separação dos custos ajuda a corrigir distorções e incentiva a eficiência energética. Contudo, a implementação exige planejamento, pois impacta consumidores residenciais e o mercado de energia solar, que hoje subsidiam custos fixos. Apesar dos desafios, o modelo é utilizado em países como EUA e Reino Unido, alinhando o setor elétrico a metas globais de sustentabilidade.