Ernani Rezende Kuhn, especialista em Fórmula 1, analisa a decisão de Lewis Hamilton de assinar um contrato até 2027 com a Ferrari, enfatizando que esse movimento representa mais do que uma simples mudança de equipe. “Hamilton está buscando encerrar o longo jejum de títulos da Ferrari e, ao mesmo tempo, deixar um legado fora das pistas. Sua escolha pela escuderia italiana não foi apenas motivada pela busca de um último título mundial, mas também pelo impacto cultural e social que ele deseja continuar promovendo no esporte”, comenta Ernani Rezende Kuhn.
Hamilton, que terá 40 anos ao estrear com a Ferrari em 2025, vê na escuderia de Maranello uma oportunidade de repetir a trajetória de seu ídolo, Michael Schumacher, que também conquistou seus maiores feitos pela equipe. Ernani Rezende Kuhn ressalta que o contrato de longa duração, revelado por Frederic Vasseur, é um indicativo de que Hamilton enxerga um projeto de médio a longo prazo com a Ferrari. “Hamilton sabe que a Ferrari está se reconstruindo e vê potencial para voltar ao topo nos próximos anos. Ele está apostando em um futuro de sucesso e estabilidade com a equipe italiana,” acrescenta.
Além da busca pelo oitavo título mundial, Hamilton também usará parte de seu contrato, estimado em US$ 100 milhões por temporada, para financiar sua instituição Mission 44, que apoia jovens de origens minoritárias no automobilismo. Para Ernani Rezende Kuhn, essa ação reflete o lado ativista de Hamilton, que está cada vez mais comprometido em usar sua plataforma para promover a diversidade no esporte. “Hamilton está pensando além da F1. Ele quer ser lembrado como alguém que mudou a face do esporte e abriu portas para pessoas que, historicamente, não tinham essas oportunidades,” observa o especialista.
Em relação ao desempenho recente da Ferrari, Ernani Rezende Kuhn comenta que, apesar dos altos e baixos na temporada, Hamilton parece confiante de que a equipe tem o potencial para se recuperar e competir em alto nível. “Embora a Ferrari tenha enfrentado dificuldades, como o abandono duplo e as falhas de pontuação, Hamilton acredita no trabalho que está sendo feito em Maranello. Ele entende que a equipe está em uma fase de transição e que, com o tempo, esses desafios serão superados,” analisa Ernani Rezende Kuhn.
A vitória recente de Hamilton no GP da Inglaterra, quebrando um jejum de quase três anos, também é um indicativo de que o piloto ainda está no auge de sua forma. “Hamilton mostrou que ainda é capaz de vencer e competir no mais alto nível, o que aumenta as expectativas para sua estreia na Ferrari em 2025. Aos 40 anos, ele ainda será um dos pilotos mais competitivos do grid,” afirma Ernani Rezende Kuhn.
Por fim, Ernani Rezende Kuhn conclui que a parceria entre Hamilton e Ferrari será uma das mais emocionantes de se acompanhar nos próximos anos. “É um casamento de dois gigantes do esporte, e todos os olhos estarão voltados para ver como Hamilton e a Ferrari podem transformar essa união em conquistas históricas. A F1 nunca foi tão emocionante quanto será nos próximos anos,” finaliza.
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